Fotos de miliciano morto reforçam tese de queima de arquivo
Registros foram realizados após autópsia de Adriano da Nóbrega
Foto: Reprodução
A revista Veja teve acesso exclusivo a imagens que revelam que o ex-policial do Bope e miliciano Adriano da Nóbrega teria sido morto com tiros disparados a curta distância. Segundo a reportagem, as imagens reforçam a tese de execução. São fotografias feitas de diferentes ângulo, logo aós a autópsia. Um dos projéteis atingiu a região do pescoço. Outro perfurou o tórax.
Ainda de acordo a Veja, a polícia baiana teria encaminhado o ex-capitão para o hospital, a oito quilômetros do local do confronto, onde Adriano foi morto.
Adriano era procurado e considerado como peça-chave para o esclarecimento sobre a expansão das milícias no Rio de Janeiro e o esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, atualmente senador da República. O miliciano foi morto pela polícia da Bahia, que descobriu o paradeiro com a ajuda da equipe de inteligência da polícia fluminense.
Confira uma das fotos:
Foto: Reprodução/Veja
Polícia descarta teoria
A SSP-BA (Secretaria de Segurança Pública da Bahia) rebateu a reportagem sobre a possibilidade de queima de arquivo. De acordo com a secretaria, após ser atingido, Adriano foi levado a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. A secretaria afirmou através de nota, que as hipóteses levantadas são "acusações infundadas" e rejeitou que o miliciano tenha sido alvejado a curta distância.