França deve adotar pulseira 'anti-aproximação' contra a violência conjugal
Pulseira já existe na Espanha e permite a geolocalização de parceiros ou ex-parceiros violentos
Foto: Francois Guillot/AFP
A pulseira 'anti-aproximação' - para afastar os homens violentos - deve ser aprovada pelo Parlamento da França nesta quarta-feira (18). Mais de 210 mil mulheres são vítimas a cada ano de violência física ou sexual por parte de seu parceiro no país.
O número de feminicídio superou os dados registrados em 2018 pelo governo. Neste ano já foram registrados 122 casos, de acordo com um balanço da Agence France Presse.
A pulseira, que também existe na Espanha é utilizada para manter à distância os parceiros ou ex-parceiros violentos com ativação de um sinal devido a geolocalização.
Dependendo do consentimento do cônjuge violento, a pulseira pode ser ativada "como uma penalidade, antes do julgamento no âmbito de um controle judicial ou à margem de qualquer denúncia no âmbito civil de uma ordem de restrição", afirmou a ministra francesa da Justiça, Nicole Belloubet.