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Fraude no INSS: Governo avalia usar dinheiro público para acelerar ressarcimento de beneficiários, diz Gilberto Waller Júnior

Segundo o presidente do INSS, ação está sendo discutida

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Fraude no INSS: Governo avalia usar dinheiro público para acelerar ressarcimento de beneficiários, diz Gilberto Waller Júnior

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, revelou que o governo avalia a possibilidade de usar dinheiro público para acelerar o ressarcimento das vítimas do esquema de fraude envolvendo descontos indevidos em benefícios do órgão."Vamos adiantar esse dinheiro e depois ressarcir o orçamento utilizado? Isso está sendo discutido", afirmou Waller em entrevista ao Estúdio i, do GloboNews.

Na última sexta-feira (9), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo vai utilizar recursos bloqueados das associações investigadas pelo escândalo. De acordo com o presidente do INSS, R$ 1 bilhão já foram bloqueados e serão destinados a essa finalidade.

Segundo Waller, agora o INSS precisa identificar o valor total do rombo para saber se o montante bloqueado será suficiente para as devoluções. "O que a gente precisa deixar mais tranquilo aos nossos segurados é que todos serão ressarcidos quando a gente souber do montante [fraudado]. A gente vai verificar se o valor apreendido e bloqueado é o suficiente", assegurou.

Ele também explicou que o ressarcimento ocorrerá na conta benefício do segurado. Isso evitará que o dinheiro tenha contato com as associações.

"Esse valor não vai ser depositado diretamente na conta do nosso segurado, a gente não quer o contato do nosso segurado com essas instituições, para que possam medir CPF, PIX, conta bancária. Ela [a associação] vai fazer um depósito para a conta do INSS, e o INSS vai incluir na próxima folha para ele receber na sua conta benefício, sem ele dar qualquer informação [para a associação], ou assinar qualquer documento", esclareceu.

Além disso, ele afirmou que, se necessário, o INSS poderá oferecer atendimento presencial. "Ninguém pode ficar para trás, ninguém pode ser alijado desse procedimento, de ser ressarcido por essa fraude", pontuou.

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