Funcionários de refinaria na Bahia encontram rato vivo em comida no refeitório
Em nota, Acelen disse que "situação foi pontual"
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Funcionários da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, vendida pela Petrobras para a Acelen, encontraram um rato vivo em uma das travessas de comida do refeitório no último dia 8. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os ratos podem transmitir mais de 35 doenças ao ser humano, sendo as mais conhecidas leptospirose, peste bubônica, tifo e salmonelose.
Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), ficou indignado com a situação. “Além de vender os combustíveis mais caros do que as refinarias da Petrobrás, a Acelen ainda parece ter diminuído a qualidade da alimentação dos funcionários. É um absurdo que, depois de horas de trabalho, o trabalhador chegue com fome no refeitório da empresa e dê de cara com um rato no meio da comida. Saíram todos com fome, ninguém consegue ter a tranquilidade de comer depois de ver essa cena”, disse Bacelar.
Há algum tempo os trabalhadores da refinaria baiana privatizada vêm reclamando da alimentação que, segundo eles, não tinha boa qualidade. A direção da Acelen disse, em nota, que o restaurante da Refinaria de Mataripe é administrado pela mesma prestadora de serviço há 5 anos e não houve troca ou mudanças no fornecedor. “A empresa contratada segue rígidos processos de segurança alimentar com auditorias mensais e controle de pragas exigidos pela legislação e pela Acelen para garantir a segurança de todos”. Além disso, a refinaria alegou que situação foi pontual, na unidade 18, e que foram iniciadas investigações para identificar as possíveis causas do problema.