Fux nega recurso de desembargador envolvido na Operação Faroeste
Decisão mantem afastamento de Gesivaldo Britto do TJ-BA
Foto: Reprodução / TJ-BA
Nesta quarta-feira (7), o presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Luiz Fux, não reconheceu os embargos de declaração interpostos pelo desembargador Gesivaldo Britto, ex-presidente do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia) e um dos investigados na Operação Faroeste, e manteve o afastamento cautelar dele das funções na corte baiana. No recurso, Fux alegou omissões e obscuridade na decisão do CNJ em 25 de agosto deste ano.
Ao tentar embargar o acórdão do CNJ que determinou o afastamento cautelar, Gesivaldo alegou que a denúncia do MPF (Ministério Público Federal), utilizada como argumento para a decisão do CNJ, “não apresenta, da maneira devida, a necessária exposição das supostas infrações penais imputadas, especificamente”. Assim, o caso também será julgado na esfera administrativa no processo aberto contra os magistrados no CNJ.