Gabriel Galípolo é eleito presidente do conselho de administração do Banco do Brasil
Recém-indicado para a diretoria de Política Monetária do Banco Central, Galípolo assume posição de destaque na entidade
Foto: Washington Costa/MF
Gabriel Galípolo, indicado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad para a diretoria de Política Monetária do Banco Central, foi eleito presidente do conselho de administração do Banco do Brasil nesta sexta-feira (12). Atualmente, Galípolo ocupa o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, sendo considerado o segundo em comando na pasta.
Com 41 anos, Galípolo é formado em Ciências Econômicas e possui mestrado em Economia Política. Além disso, em seu currículo consta a fundação da Galípolo Consultoria em 2009, da qual foi sócio-diretor até 2022. Entre 2017 e 2021, atuou como presidente do Banco Fator.
O economista também é professor do MBA de PPPs e Concessões da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP) em parceria com a London School of Economics and Political Science. Além disso, é membro dos conselhos Superior de Economia e de Infraestrutura, ambos da FIESP.
Entre os anos de 2006 e 2012, Galípolo foi professor da graduação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), lecionando disciplinas como Economia Brasileira Contemporânea, Macroeconomia, Economia para Relações Internacionais, Introdução à Ciência Política, História do Pensamento Econômico, Economia Política, entre outras.
Em entrevista à CNN, Gabriel Galípolo expressou sua vontade de colaborar com o projeto social do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele destacou que está disposto a ocupar a posição que o presidente e o ministro considerarem mais adequada, desde que se sinta confortável nela.
Sobre a indicação para a diretoria de Política Monetária do Banco Central, Galípolo mencionou seu diálogo frequente com o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, ressaltando a importância do alinhamento entre as partes.
A indicação de Galípolo agora passará pela apreciação e aprovação do Senado Federal. A data para a sabatina do atual secretário-executivo ainda não foi definida.
