Gastos com notebooks caros salvam setor eletrônico de fechar ano no vermelho
Home office e aulas remotas sustentaram a necessidade da compra
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A pandemia de Covid-19 trouxe problemas para os setores da economia e alguns dados que merecem ser comemorados, a exemplo do seguimento de eletrônicos, que viu o consumidor desembolsar mais dinheiro para os computadores comprados neste ano. Além do home office, outro motivo que fez a comercialização de notebooks aumentar foram as aulas remotas, em razão do fechamento das escolas e universidades.
De acordo com dados do instituto IDC Brasil divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) o país deve fechar o ano com uma alta de 18% na venda de notebooks. A procura pelo dispositivo no varejo ajudou o segmento de informática a ter faturamento 31% maior do que em 2019, enquanto todos os outros setores da indústria de eletroeletrônicos atingiram 13% de crescimento.
Outro aparelho tecnológico que ajudou a avançar as vendas no setor foram os celulares que, apesar de ter caído a venda neste ano, na comparação com o ano anterior, o faturamento aumentou em 19%. A justificativa para esta conclusão é que os brasileiros optaram pelos modelos mais caros, assim como os notebooks.