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General Heleno diz que não houve tentativa de golpe no Brasil: 'É preciso uma cabeça muito bem preparada'

Declaração foi feita durante depoimento à CPMI do 8 de janeiro nesta terça (26)

Por Da Redação
Ás

General Heleno diz que não houve tentativa de golpe no Brasil: 'É preciso uma cabeça muito bem preparada'

Foto: Marcos Corrêa/PR

O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira (26), em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, que não houve tentativa de golpe de Estado no Brasil e defendeu que seria necessária uma estrutura robusta para dar um golpe.

“Não houve golpe. Para caracterizar uma tentativa de golpe em um país de 8,5 milhões de km² e mais de 200 milhões de habitantes é preciso uma estrutura muito bem montada. É preciso haver uma direção, uma cabeça muito preparada para conseguir fazer um golpe em plena era da comunicação, em plena era da tecnologia, que dê certo”, disse o general.

Aos parlamentares, o militar também disse que não teve acesso aos relatórios feitos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele também afirmou não saber se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve acesso ao documento, que indicava que não havia registro de fraude nas urnas. “Não sei, não me lembro. Esse relatório, por exemplo, não passou nas minhas mãos”, afirmou.

Augusto Heleno também garantiu que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, não participava das reuniões com os comandantes das Forças Armadas. 

Na última quinta-feira (21), Cid afirmou à Polícia Federal, em delação premiada, que Bolsonaro discutiu um plano de golpe de Estado para não deixar o poder, em novembro do ano passado, com os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.

“Quero esclarecer que o tenente-coronel Mauro Cid não participava de reuniões. Ele era ajudante de ordens do presidente da República. Não existe essa figura do ajudante de ordens sentar em uma reunião dos comandantes de Força e participar da reunião, isso é fantasia”, disse o general aos parlamentares da Comissão.

“Estão apresentando trechos dessa delação e me estranha muito porque a delação está ainda sigilosa, ninguém sabe o que o Cid falou”, completou.

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu a Heleno o direito de permanecer em silêncio diante das perguntas feitas pela CPMI. O militar, no entanto, decidiu responder os questionamentos.

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