General Ramos afirma que o decreto do auxílio de R$600 deve sair "o mais rápido possível"
Ramos também elogiou as ações tomadas por Bolsonaro durante a pandemia
Foto: Divulgação | Marcos Corrêa | PR
Durante uma entrevista ao apresentador Datena, na rádio Bandeirantes, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Ramos anunciou que a assinatura do presidente Jair Bolsonaro para autorizar o pagamento do auxílio de R$600 para trabalhadores informais afetados pela pandemia deve ocorrer ainda nesta quarta-feira (1) e ficará disponível "o mais rápido possível". Segundo o general, Bolsonaro deve ser reunir com o ministro Paulo Guedes para definir a medida.
Sobre a demora na tomada da decisão, Ramos afirmou que, apesar da necessidade extrema para a liberação do decreto, existe um processo burocrático que deve ser realizado e analisado para evitar que as normas de isolamento sejam violadas durante o pagamento. "Existe todo um procedimento burocrático que tem que ser feito, apesar dessa necessidade extrema. Assinado, sai um decreto regulando de que maneira será pago pela Caixa Econômica Federal [...] Temos que definir o público para receber, horários... Então existem procedimentos, se não haverá um grande fluxo de pessoas na Caixa, lotéricas, contrariando as normas de isolamento", afirmou.
A medida deve atingir cerca de 58 milhões de pessoas e de acordo com o ministro "não pode ser uma coisa malfeita", declarou. Além disso, o general elogiou as ações tomadas por Bolsonaro durante a pandemia e disse que "o presidente fica com o coração dele extremamente agoniado, ele conhece a necessidade do seu povo, ele é uma pessoa com o coração bom, está preocupado. É o que ele acaba dizendo: "Tudo é culpa do presidente!", afirmou.
Além disso, Ramos anunciou que a Índia irá enviar seis toneladas de hidroxicloroquina para o Brasil para auxiliar no tratamentos de pacientes graves infectados pelo coronavírus.