Ginecologista é condenado a 16 anos de prisão por abusar nove pacientes em consultas
A Justiça também determinou que Cairo Roberto indenize as vítimas em R$ 25 mil
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A 1ª Vara Judicial da Comarca de Canguçu condenou o médico ginecologista Cairo Roberto de ávila Barbosa a 16 anos e cinco meses de prisão por abusar sexualmente de nove pacientes em Canguçu, no Rio Grande do Sul. De acordo com o g1, Cairo cumpre prisão preventiva desde junho de 2021.
De acordo com as denúncias, os crimes teriam acontecido entre 2012 e 2017, tanto no consultório de Barbosa quanto no hospital em que ele trabalha. Segundo a juíza Hélen Fernandes Paiva, as vítimas "relataram terem a sensação de que o procedimento adotado era, no mínimo, estranho, contudo, não tiveram a certeza de que se tratava de um abuso sexual, já que tentaram acreditar no procedimento adotado pelo renomado médico".
"Inviável acatar a tese de que houve consentimento por parte das vítimas, justamente em razão da fraude empregada, que impossibilitava a imediata identificação do abuso sofrido, levando as vítimas a acreditarem, ou esforçarem-se para acreditar, que o que estava acontecendo era normal", declarou a magistrada.
Além da pena, cada vítima será indenizada em R$ 25 mil.