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GloboNews mostra morte de jornalista ao vivo e agência pede para vídeo não ser reprisado

Issam fazia parte de uma equipe da Reuters no sul do Líbano que fornecia um sinal ao vivo

Por FolhaPress
Ás

GloboNews mostra morte de jornalista ao vivo e agência pede para vídeo não ser reprisado

Foto: Reprodução/Twitter

A GloboNews mostrou ao vivo a morte do cinegrafista da agência Reuters Issam Abdallah no início da tarde desta sexta-feira (13) durante a transmissão de imagens da guerra Israel-Hamas. A agência internacional solicitou que a imagem não seja reprisada na programação do canal de notícias da Globo.

O fato ocorreu durante o programa Conexão GloboNews, apresentado por Daniela Lima e Ricardo Abreu. Os jornalistas acompanham um sinal da Reuters que mostrava ataques na fronteira entre o Líbano e Israel.

De repente, é possível ver uma forte explosão e gritos desesperados. Daniela Lima explica ao espectador o que ele havia acabado de ver. "Nós estamos com os nossos colegas das agências internacionais se movimentando neste momento. Você viu ao vivo o momento em que um bombardeio atingiu o local onde a imprensa estava. Nós vamos manter no ar porque é um registro histórico do que está acontecendo".

Por volta das 14h, a Reuters enviou para a Globo um comunicado confirmando a morte do repórter-cinematográfico, pedindo para que a imagem do bombardeio ao vivo não fosse mais exibida na programação.

A Globo decidiu acatar a solicitação da agência e apenas citará o que ocorreu em suas atrações e veículos jornalísticos, sem incluir o vídeo do momento. O vídeo também não será exposto nesta reportagem por respeito ao pedido feito pela agência.

"A Reuters pede que a imagem não seja exibida. Estamos profundamente tristes ao saber que o nosso cinegrafista, Issam Abdallah, foi morto", disse a Reuters para a Globo.

"Issam fazia parte de uma equipe da Reuters no sul do Líbano que fornecia um sinal ao vivo. Procuramos urgentemente mais informações, trabalhamos com as autoridades da região e apoiamos a família e os colegas de Issam", concluiu o comunicado.

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