Google pausa geração de imagens para modelo de IA após falhas em representações históricas
Empresa trabalha para resolver imprecisões do Gemini e relançará versão aprimorada em breve
Foto: Pexels/Ilustrativa
O Google, empresa-mãe Alphabet, anunciou uma pausa na geração de imagens para o seu modelo de inteligência artificial, o Gemini, após relatos de falhas em representações de figuras históricas por vários internautas.
Em um comunicado publicado na rede social X (ex-Twitter) na quinta-feira (22), o Google afirmou: "Já estamos trabalhando para resolver problemas recentes com o recurso de geração de imagens do Gemini. Vamos pausar a geração de imagens de pessoas e relançaremos uma versão melhorada em breve."
O problema surge em um momento em que o Google intensifica seu foco na inteligência artificial, enfrentando uma concorrência crescente de empresas como Microsoft e OpenAI, especialmente nos serviços de busca na internet.
Ao mesmo tempo, os avanços da IA na geração de imagens e vídeos geram preocupações crescentes sobre deepfakes, desinformação e preconceito racial.
No início desta semana, o Google reconheceu que o Gemini estava apresentando "imprecisões em algumas representações históricas de geração de imagens".
A medida foi tomada após críticos no X compartilharem exemplos do modelo que pareciam mostrar representações históricas imprecisas em relação à raça das pessoas. Um internauta, por exemplo, solicitou a geração de um "rei inglês da Idade Média" e recebeu imagens com identificação racial incorreta.
O modelo de IA atualizado, chamado Gemini 1.5 Pro, foi lançado na semana passada para clientes e desenvolvedores de nuvem, permitindo que testem seus novos recursos e eventualmente criar novos aplicativos comerciais.
Tanto o Google quanto seus rivais têm investido bilhões de dólares para aprimorar suas capacidades em IA generativa, visando atrair clientes corporativos e demonstrar o retorno significativo de seus investimentos.