Governo da Argentina afirma ter identificado responsáveis pelo ataque à caravana de Javier Milei
Segundo a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, o corrido foi um "ataque organizado"
Foto: Reprodução/X
O governo da Argentina afirmou nesta quinta-feira (28) ter identificado os supostos responsáveis pelo ataque à caravana do presidente Javier Milei, realizada na Praça Lomas de Zamora, em Buenos Aires, na quarta-feira (27). A gestão também avalia apresentar uma denúncia penal contra os suspeitos.
A caravana fazia parte da campanha para as eleições legislativas da província de Buenos Aires, programadas para 7 de setembro. Na ocasião, Milei precisou ser retirado às pressas após ser atacado com pedras.
Horas após o ocorrido, a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, revelou ter identificado alguns suspeitos de integrar o ataque. De acordo com o jornal O Globo, Bullrich mencionou, em declarações ao canal do jornal La Nación, que constatou a presença de integrantes do governo local.
"Estava o secretário de Segurança de Lomas de Zamora agitando. Quero dizer, o secretário de insegurança", ironizou Bullrich, se referindo ao secretário Jorge Bonino.
Além de Bonino, a ministra também afirmou que o vereador Claudio Morell e o secretário de Governo, Matías Gasparrini, também faziam parte do grupo que, segundo ela, esteve no local da caravana.
Ela chamou o ocorrido de “ataque organizado” e revelou que, entre os detidos, estão barras bravas, torcedores conhecidos por se envolver em confusões do tipo, do Temperley e do Arsenal, além de um membro da organização H.I.J.O.S.
Bullrich também demonstrou apoio às ações da polícia provincial, que atuou para conter a confusão. "Os felicitamos porque a Polícia protegeu a institucionalidade do país, que é o Presidente", declarou.
