Governo divulga Lista Suja do Trabalho Escravo com 289 empregadores
Documento ganhou 132 novos nomes
Foto: Renato Alves/Assessoria de imprensa MTE
A Lista Suja do Trabalho Escravo, atualizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quarta-feira (5), tem 289 empregadores. De acordo com a pasta, a atualização da lista acontece em abril e outubro de cada ano. Desta vez, foram acrescentados 132 novos nomes ao documento, maior atualização registrada desde 2017. A lista completa pode ser conferida aqui.
Antes, a relação tinha 174 nomes de empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão. Quando um empregador é incluído na lista, o nome dele permanece listado pelo período de dois anos e, em seguida, é retirado. Para que um nome seja incluído, é necessário, segundo o MTE, que não caiba mais recurso nos processos administrativos referentes aos casos de trabalho escravo identificados pela Inspeção do Trabalho.
Na nova atualização, foram incluídas 109 pessoas físicas e 23 pessoas jurídicas, localizadas em 19 das 27 unidades da Federação. Dos novos nomes, 35 se referem a negócios realizados em Minas Gerais (MG), que lidera entre os estados. Em seguida, aparecem os estados de Goiás e Piauí, com 15 e 13 casos, respectivamente.
Veja abaixo a número por estado:
Minas Gerais (35)
Goiás (15)
Piauí (13)
Pará (11)
Paraná (8)
Maranhão (8)
Bahia (7)
Santa Catarina (7)
Rio Grande do Sul (6)
Mato Grosso do Sul (6)
Mato Grosso (5)
São Paulo (2)
Distrito Federal (2)
Pernambuco (2)
Ceará (1)
Rio Grande do Norte (1)
Rondônia (1)
Roraima (1)
Tocantins (1)