Governo do PR substitui comando do caso sobre morte de petista em Foz do Iguaçu
Delegada Iane Cardoso será substituida pela delegada Camila Cecconello, chefe da DHPP
Foto: Reprodução
A secretaria de Segurança Pública do Paraná decidiu substituir a delegada Iane Cardoso da investigação do assassinato ocorrido sábado a noite em Foz do Iguaçu no qual um bolsonarista assassinou um militante do PT. Ela será substituída pela delegada Camila Cecconello, chefe da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa).
De acordo com o governo estadual, a substituição foi efetuada porque uma força-tarefa foi montada para investigar o assassinato do do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda. O autor dos disparos foi o policial penal federal e bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho.
A nova delegada do caso e o delegado geral do estado, Silvio Jacob Rockembach, já se dirigiram a Foz do Iguaçu para assumir o caso.
O procurador-geral de Justiça designou, nesta manhã, promotor Tiago Lisboa Mendonça para acompanhar o caso. Ele estará com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Foz do Iguaçu (Gaeco), que fará parte das investigações.
Caso
Marcelo Aloizio de Arruda, guarda municipal de 50 anos, morreu na madrugada de domingo (10), após ser atingido por disparos realizados pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho. O ataque havia sido no final da noite de sábado (9), pouco antes da meia-noite.
Será aberto um 2º inquérito policial para apurar a agressão sofrida por Jorge já depois da troca de tiros com o petista.
Tiago Lisboa, promotor responsável pelo caso, afirmou nesta segunda-feira (11), que a Justiça decretou a prisão preventiva de Jorge. Segundo o promotor, o bolsonarista está internado em estado grave e até a noite de domingo (10.jul) aguardava por um leito de UTI (unidade de terapia intensiva).