Governo Federal doa azeite de oliva fraudado para produção de biodiesel
Operação de fiscalização retirou 4,2 mil frascos de 500 ml de azeite falsificado das prateleiras dos supermercados
Foto: Ministério da Agricultura
O governo federal informou que doou cerca de 2,1 mil litros de azeite de oliva fraudados que foram apreendidos durante uma ação de fiscalização do Ministério da Agricultura em dezembro 2021, no estado do Paraná.
De acordo com um comunicado do Ministério, análise de amostras feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul indicou a presença de outros óleos vegetais, descaracterizando o produto como azeite de oliva. Essa é uma das fraudes mais comuns na comercialização do produto, disse o ministério.
A operação de fiscalização retirou 4,2 mil frascos de 500 ml de azeite falsificado das prateleiras dos supermercados, atacadistas e distribuidores localizados no estado do Paraná.
O azeite apreendido durante fiscalização do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov), da Superintendência Federal de Agricultura no Paraná (SAF/PR), foi considerado impróprio para a alimentação humana, em virtude do desconhecimento da sua composição.
A partir disto, o produto deve ser destinado a outro fim, principalmente para usos industriais, como a fabricação de biodiesel. Todas as etapas de destinação do produto doado são acompanhadas pelo Ministério, por intermédio do Sipov e da SFA/PR.
Atualmente, o azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. A fraude mais comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem.