Governo federal espera volta de sessões presenciais no Congresso para propor reformas
Entre propostas estão o Renda Brasil e imposto sobre pagamentos eletrônicos

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O governo decidiu esperar pelo retorno do Congresso Nacional às atividades presenciais para enviar aos parlamentares um amplo conjunto de medidas, que vai amarrar a nova política social do presidente Jair Bolsonaro e as suas fontes de financiamento. Farão parte do pacote o programa Renda Brasil (substituto do Bolsa Família), a desoneração da folha de salários, juntamente com mudanças na área tributária.
Para a reforma tributária, deve ser proposto a criação do novo imposto sobre pagamentos eletrônicos, a redução do Imposto de Renda (IR) de pessoas jurídicas, o aumento da faixa de isenção do IR de pessoas físicas, redução de deduções no IR e a cobrança de imposto sobre lucros e dividendos.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve enviar na próxima semana apenas a unificação dos impostos federais PIS e Cofins, sem entrar em medidas mais polêmicas. Guilherme Afif, assessor especial de Guedes, disse que o governo avalia que as mudanças que serão propostas vão exigir um amplo debate no Congresso em sessões presenciais.
É por esse motivo que o governo preferiu dividir os assuntos. Ainda de acordo com Afif, a equipe econômica não desistiu dos planos de tributar a base da economia digital e vai trabalhar desonerar a folha de salários para todos os setores a fim de reduzir o custo do emprego no país.