Política

Governo Lula aprova Política Nacional de Transição Energética

Presidente destaca investimentos verdes e critica obstáculos ambientais na construção de grandes obras

Por Da Redação
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Atualizado
Governo Lula aprova Política Nacional de Transição Energética

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta segunda-feira (26), de uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em Brasília, onde foi aprovada a criação da Política Nacional de Transição Energética. O CNPE, principal órgão consultivo do presidente para políticas de energia, reúne representantes do governo, sociedade civil e instituições de ensino.

A nova política, que promete atrair até R$ 2 trilhões em investimentos verdes, será estruturada por meio do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte) e do Plano Nacional de Transição Energética (Plante), articulado com outras iniciativas governamentais como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano Clima.

O objetivo é democratizar as discussões sobre a transição energética e garantir marcos regulatórios adequados para setores como indústria, transportes e energia.

Lula também criticou a privatização da Eletrobras e defendeu um maior papel da Petrobras na promoção de investimentos em inovação e na economia nacional. Ele ressaltou a importância de uma nova política de mineração para aproveitar minerais críticos e impulsionar o crescimento do país, comparando o potencial desse setor ao do pré-sal.

"Fazer a Petrobras entender que ela não é apenas uma empresa de petróleo, de gás. A Petrobras é empresa de investimento em pesquisa, em inovação e para ajudar as empresas brasileiras a crescer, daí porque a necessidade de conteúdo nacional", disse.

Além disso, o presidente expressou preocupação com as exigências ambientais atuais, que, segundo ele, impossibilitariam a construção de grandes obras como a usina hidrelétrica de Itaipu, um símbolo da engenharia brasileira.

A reunião contou com a presença de ministros como Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas), Rui Costa (Casa Civil), e Fernando Haddad (Fazenda). Durante o encontro, Lula reforçou a importância das compras governamentais para fortalecer empresas brasileiras e criticou a tentativa de abolir essa prática no acordo do Mercosul com a União Europeia.

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