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Governo planeja utilizar mesmas provas impressas em nova data do Concurso Nacional Unificado, declara Esther Dweck

O adiamento das provas foi motivado pelas intensas chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul

Por Laiz Menezes , Celine Passos
Ás

Governo planeja utilizar mesmas provas impressas em nova data do Concurso Nacional Unificado, declara Esther Dweck

Foto: Reprodução/ Canal Gov

BRASÍLIA -- O governo federal planeja utilizar as mesmas provas que já foram impressas e começaram a ser distribuídas na nova data de realização do Concurso Nacional Unificado (CNU), que será divulgada nas próximas semanas. O adiamento do exameque originalmente ocorreria neste domingo (5), foi anunciado pela ministra da Gestão, Esther Dweck, responsável pela organização do CNU, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (3). 

O adiamento das provas foi motivado pelas intensas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul (RS), causando inúmeras mortes e comprometendo as condições para a realização do concurso. O governador Eduardo Leite solicitou que o exame fosse postergado, argumentando que "o concurso se tornou inviável para a população gaúcha".

Segundo a ministra, as provas já haviam chegado a 65% das cidades, inclusive em Porto Alegre, capital do estado. Agora, elas serão recolhidas e vão para um local seguro, monitorado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

"A nossa ideia é recentralizar essas provas, a gente ainda não decidiu exatamente como, se vai ser uma conversa com a Fundação Cesgranrio, que é o parceiro fundamental nisso, e com as forças de segurança, para que a gente tente garantir a integridade das provas e possa eventualmente aplicar essas mesmas provas", disse a ministra.

As provas estão sendo distribuídas pelos Correios com escoltas das forças de segurança. "Essa é uma das questões de logísticas importantes do concurso da nova data, mas a nossa ideia hoje é centralizar as prontas. Elas estão em um local seguro, com escolta, mas essas escoltas são esporádicas naquelas cidades. A gente vai voltar para um local onde são certificados pela Abin, que tem segurança absoluta, que já são utilizados pelo Enem. E a partir disso a gente vai tomar as decisões posteriores sobre a logística de realização das provas. Mas, em princípio, a nossa ideia é tentar manter, sim, a mesma prova", completou.

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