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Economia

Governo revisa projeção de crescimento da economia em 2023 para 3% e de IPCA a 4,66%

Secretaria de Política Econômica projeta cenário menos otimista para o setor de serviços até o final do ano

Por Da Redação
Ás

Governo revisa projeção de crescimento da economia em 2023 para 3% e de IPCA a 4,66%

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo realizou uma revisão nas previsões de crescimento da economia para os anos de 2023 e 2024, conforme indicado pelo Boletim Macrofiscal divulgado nesta terça-feira (21), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. A última edição do Boletim datava de setembro, trazendo consigo alterações significativas. 

De acordo com a SPE, a previsão de crescimento econômico para 2023 foi reduzida de 3,2% para 3%, refletindo uma expectativa de crescimento no terceiro trimestre de 2023 de 0,1% para 0,0%. Além disso, projeta-se um cenário menos otimista para o setor de serviços até o final do ano.

Apesar dessas revisões, a pasta enfatiza que "ainda se espera uma aceleração no ritmo da atividade no quarto trimestre, impulsionada pelo crescimento de alguns subsetores menos sensíveis ao ciclo e pela resiliência do consumo das famílias, atribuída ao aumento da massa de renda real do trabalho e às melhores condições do mercado de crédito".

No que diz respeito à inflação, a previsão para a variação do IPCA foi ajustada, caindo de 4,85% para 4,66% em 2023 e subindo de 3,40% para 3,55% em 2024. O Ministério da Fazenda justifica que "o processo de desinflação ocorreu mais rapidamente do que o inicialmente previsto, especialmente nos componentes subjacentes, levando a inflação para dentro do intervalo proposto pelo regime de metas já em 2023".

A elevação de 0,15 ponto percentual na estimativa do índice para 2024 foi motivada pelo reajuste de ICMS anunciado pelos estados, juntamente com mudanças específicas no panorama projetado para o câmbio e para os preços das commodities.

"No contexto dessa previsão, estão considerados os impactos do El Niño nos preços de alimentação, energia e etanol. Para o IGP-DI e INPC, as projeções para 2023 também sofreram revisões para baixo", detalha o documento divulgado pelo Ministério da Fazenda.

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