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Guedes diz que só prorroga auxílio emergencial com congelamento de verbas para educação e segurança

Benefício foi encerrado em novembro

Por Da Redação
Ás

Guedes diz que só prorroga auxílio emergencial com congelamento de verbas para educação e segurança

Foto: Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (26), que a prorrogação do auxílio emergencial depende do congelamento de verbas para educação e segurança. Ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro afirmou ainda, durante evento virtual com investidores internacionais, que, “caso o pior aconteça”, o governo sabe o que fazer. “Não pode ficar gritando guerra toda hora. Nós temos que ter muito cuidado. Quer criar o auxílio emergencial de novo, tem que ter muito cuidado, pensa bastante. Porque se fizer isso não pode ter aumento automático de verbas para educação, para segurança pública, porque a prioridade passou a ser absoluta (para o auxílio)”, disse.

Em 2020, devido aos gastos gerados pela pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o Congresso aprovou o Estado de Calamidade Pública e o Orçamento de Guerra, que permitiram conceder o auxílio emergencial de R$ 600 e depois prorrogá-lo por R$ 300 até dezembro. Contudo, o auxílio foi encerrado em dezembro do ano passado. Como a pandemia ainda não acabou e muitas pessoas estão desempregadas, há pedidos eminentes para a prorrogação das parcelas. 

Na ocasião, Guedes disse ainda que “se a pandemia se agravar”, o governo saberá agir. 

O ministro cobrou responsabilidade antes da decretação do Orçamento de Guerra em 2021 e lembrou que, em 2020, o salário dos servidores públicos foi congelado por dois anos como compensação pelos gastos com a pandemia.

“É preciso ter muita responsabilidade quando você, entre aspas, declara a guerra. Se você disser que a pandemia está realmente assolando o Brasil de novo, você vai declarar o estado de guerra. Estado de guerra significa o seguinte: não tem aumento de salário durante dois anos de funcionalismo, os pisos estão todos bloqueados, acabou esse negócio do piso subir automaticamente”.

Para o ministro, é preciso "sacrifícios" para repetir os gastos do ano passado, que chegaram próximo a R$ 600 bilhões. Ele cobrou responsabilidade orçamentária dos políticos. Guedes afirmou que o custo do combate à pandemia não pode ser transferido para as próximas gerações: “Tem que pagar pelo custo da guerra, não pode empurrar isso para as futuras gerações. É muito fácil gastar 8%, 10% do PIB num ano, pedir para gastar de novo no ano seguinte e empurrar o custo para os nossos filhos e netos. Tem que ser responsável”, disse.
 

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