Gusttavo Lima irá à Justiça por “mínimo de reparação à imagem” após envolvimento na Operação Integration
O cantor teve sua prisão revogada nesta terça-feira (24)
Foto: Reprodução / Redes Sociais
A assessoria jurídica do Gusttavo Lima pronunciou sobre a revogação da prisão determinada nesta terça-feira (24). Em nota, Gusttavo declarou que irá à Justiça por “mínimo de reparação à imagem”. O cantor é investigado pela Operação Integration.
“Gusttavo Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs. Oportunamente, medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem”, declarou em nota.
A defesa afirmou que a relação do cantor com a empresa investigada é apenas do uso de imagem e que todas as transições bancárias foram feitas de forma legal e com declarações aos órgãos competentes.
A decisão da 12ª Vara Criminal do Recife que pediu a prisão de Gusttavo Lima considerou que a participação de 25% na empresa Vai de Bet seria a prova de interações financeiras. Também foi considerado que o cantor e o dono da empresa, José André da Rocha Neto, viajaram juntos para a Grécia, tendo "dado guarida a foragidos da Justiça", uma vez que a prisão preventiva foi decretada 3 de setembro.
Porém, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Recife, revogou a prisão. A justificativa foi que não teria visto “lastro plausível capaz de demonstrar a existência da materialidade e do indício de autoria dos crimes”. A equipe do Gustavo também esclareceu que a viagem ocorreu em 1º de setembro.
Gustavo Lima está nos Estados Unidos e, por isso, não chegou a ser preso. O cantor está em um imóvel que adquiriu em abril em Hollywood Beach avaliado em R$ 65 milhões.
Leia a nota de Gusttavo Lima na íntegra:
“A defesa do cantor Gusttavo Lima recebe com muita tranquilidade e sentimento de justiça a decisão proferida na tarde de hoje pelo Desembargador do TJPE Dr. Eduardo Guilliod Maranhão, que concedeu o habeas corpus.
A decisão da juíza de origem estabeleceu uma série de presunções contrárias a tudo que já se apresentou nos autos, contrariando inclusive a manifestação do Ministério Público do caso.
A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na ANAC. Tais contratos possuíam diversas cláusulas de compliance e foram firmados muito antes de que fosse possível se saber da existência de qualquer investigação em curso.
Gusttavo Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs. Oportunamente, medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem.”