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Gusttavo Lima: polícia indicia cantor e investiga R$ 8 milhões em notas fiscais fracionadas, dinheiro vivo em cofre e venda de aviões

Cantor foi indiciado sob suspeita de envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Gusttavo Lima: polícia indicia cantor e investiga R$ 8 milhões em notas fiscais fracionadas, dinheiro vivo em cofre e venda de aviões

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco no dia 15 de setembro, sob suspeita de envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. O caso foi detalhado em uma reportagem exibida pelo Fantástico no último domingo (29).

A defesa de Gusttavo Lima nega as acusações e agora cabe ao Ministério Público decidir se apresentará denúncia contra o cantor. O indiciamento de Gusttavo faz parte da Operação Integration, que investiga 53 alvos em todo o país, incluindo a influenciadora digital Deolane Bezerra, que chegou a ser presa e liberada após 20 dias.

Veja também: Gusttavo Lima irá à Justiça por “mínimo de reparação à imagem” após envolvimento na Operação Integration

>> Justiça retira sigilo do caso das bets que mira Deolane e Gusttavo Lima

As investigações que culminaram no indiciamento do cantor revelam movimentações financeiras suspeitas, incluindo R$ 8 milhões em notas sequenciais, um cofre contendo R$ 150 mil em dólares, euros e reais, além de viagens à Grécia, participação societária na empresa Vai de Bet e a compra de aeronaves.

Confira os fatos detalhados pela reportagem:

Notas sequenciais

Ao todo, a polícia encontrou 18 notas fiscais sequenciais, emitidas no mesmo dia e em valores fracionados, pela GSA Empreendimentos, empresa de Gusttavo Lima. As notas totalizavam mais de R$ 8 milhões referentes ao uso de imagem e voz do cantor e foram destinadas à PIX365 Soluções (identificada como Vai de Bet, segundo a polícia), também investigada no esquema.

Segundo a polícia, esse fato é mais um indício de lavagem de dinheiro. A defesa de José André da Rocha Neto, responsável pela PIX365, afirma que as notas sequenciais se referem à prestação de serviços de Gusttavo Lima para a Vai de Bet.

Dinheiro em cofre

Um cofre milionário com dinheiro vivo foi encontrado pela polícia na sede da Balada Eventos e Produções, empresa de shows de Gusttavo Lima localizada em Goiânia (GO). Os investigadores apreenderam cerca de R$ 150 mil.

A polícia considera isso como um indício de lavagem de dinheiro. A defesa de Gusttavo Lima diz que o dinheiro no cofre era para pagamento de fornecedores.

Venda de aviões

As investigações também levantam a suspeita de que Gusttavo Lima tenha participado de uma negociação irregular com empresários ligados a jogos ilegais. Entre os anos de 2023 e 2024, um avião da Balada Eventos foi vendido duas vezes para investigados na operação — por US$ 6 milhões e R$ 33 milhões, respectivamente.

A primeira compra foi feita pela Sports Entretenimento, que pertence ao pernambucano Darwin Henrique da Silva Filho. De acordo com a polícia, ele é de uma família de bicheiros do Recife. Dois meses após a aquisição, ele se desfez do avião, alegando problemas técnicos.

O mesmo avião voltou a ser vendido no ano seguinte. Dessa vez, quem comprou foi a J.M.J Participações, do empresário José André da Rocha Neto, que também é alvo da operação.

Aniversário Grécia

Em setembro de 2024, Gusttavo Lima viajou para a Grécia para comemorar o aniversário de 35 anos em um iate luxuoso. José André da Rocha Neto, dono da empresa que comprou o avião do cantor pela segunda vez – e a mulher dele, Aislla, estavam entre os amigos presentes e já estavam com prisão decretada.

Segundo a polícia, na ida para a Grécia, o casal pegou carona no avião do cantor. Já no retorno ao Brasil, Gusttavo chegou sem eles. A suspeita é de que o casal foragido teria desembarcado antes, na Espanha.

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