Haddad cita imposto digital para compras de até US$ 50
"O tributo terá sido feito pela empresa sem repassar pro consumidor nenhum custo adicional", disse o ministro
Foto: José Cruz/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou nesta quinta-feira (20), a criação de um imposto digital para compras internacionais de até US$ 50 que, segundo ele, não afetará o consumidor final. O ministro falou à imprensa após reunião com representantes da Shein, varejista asiática alvo de fiscalização do governo.
“Para evitar problema, nós vamos seguir o exemplo dos países desenvolvidos, que é o que ele chama no exterior de ‘digital tax’, um imposto digital. Ou seja, quando o consumidor comprar, ele está desonerado de qualquer recolhimento de tributo. O tributo terá sido feito pela empresa sem repassar para o consumidor nenhum custo adicional”, declarou em entrevista a jornalistas.
"O tributo terá sido feito pela empresa sem repassar para o consumidor nenhum custo adicional". acrescentou. "Então, quando você comprar na plataforma, você vai receber na sua casa um produto legal. Inclusive, se receber [o produto] com problema, você terá com quem reclamar"., pontuou.
O ministro disse ainda que o governo "aprecia o comércio eletrônico", mas que gostaria de "condições competitivas" das empresas asiáticas como Shein, Shopee e Aliexpress, para não prejudicar demais empresas de varejo do Brasil.
Ministro reforçou fala em rede social:
Queremos seguir o exemplo dos países desenvolvidos, adotando o que eles chamam de digital tax. Quando o consumidor comprar on-line ele estará desonerado de qualquer recolhimento, que terá sido feito pela empresa, sem repassar o custo para o consumidor. pic.twitter.com/Ekskmw37HB
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) April 20, 2023