Haddad defende reforma tributária progressista em documento apresentado ao FMI
Ministro quer que ricos paguem impostos mais altos
Foto: Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a reforma tributária defendida pelo governo apontando que a medida funciona como um regime mais progressista, em que os ricos paguem proporcionalmente mais impostos que os pobres, inclua-os no Orçamento e proporcione desenvolvimento ao país. Ele apresentou, na última terça-feira (11), uma declaração por escrito ao Comitê Monetário e Financeiro do Fundo Monetário Internacional (IMFC, na sigla em inglês) com um resumo das propostas econômicas do governo.
“Nosso objetivo é trazer os pobres para o orçamento e os ricos para o sistema tributário”, destacou Haddad no documento. Por causa da viagem oficial à China, o ministro não participará da Reunião de Primavera do FMI e do Banco Mundial, realizada nesta semana em Washington. O documento é assinado pelo Brasil e por mais dez países representados pelo assento brasileiro no órgão.
Segundo Haddad, o governo trabalha com o Congresso Nacional para permitir a aprovação de uma reforma tributária que corrija distorções causando mudanças estruturais na economia brasileira. O ministro citou como resultados a simplificação da legislação e dos procedimentos, o fim da guerra fiscal entre estados e o aumento da transparência e da justiça no sistema.