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Haddad diz estar comprometido com revisão da faixa de isenção do Imposto de Renda neste ano

Ministro tambeḿ falou sobre agenda de reformas do governo para o próximo ano e projetos de lei durante entrevista

Por Da Redação
Ás

Haddad diz estar comprometido com revisão da faixa de isenção do Imposto de Renda neste ano

Foto: Reprodução/TV Cultura

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que pretende, em breve, discutir com o presidente Lula as questões que envolvem a Reforma Tributária, incluindo uma revisão da faixa de isenção do IR, que leva em conta o aumento do salário mínimo deste ano. A informação foi dada durante uma entrevista ao programa Roda Viva, na TV Cultura, na noite de segunda-feira (22).

O ministro também falou sobre a agenda de reformas do governo para o próximo ano, bem como dos projetos de lei para regulamentação da reforma tributária sobre consumo, aprovada no ano passado.

“Nós vamos fazer uma nova revisão este ano (da faixa de isenção no Imposto de Renda) até porque o presidente já pediu uma análise para ajustarmos a faixa de isenção”, afirmou o ministro, que citou também o envio dos três projetos de lei que ainda irão regulamentar a primeira fase da reforma tributária.

Quanto à reforma administrativa, o ministro defendeu que ela iniciasse "pelo andar de cima", mencionando a participação dos Três Poderes e o projeto de lei dos supersalários, que visa limitar o pagamento de auxílios para servidores públicos e mira remunerações acima do teto do funcionalismo.

O ministro também reiterou o plano de buscar a meta de déficit fiscal zero em 2024 e negou ter discutido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma revisão dessa meta. Ele ressaltou que Judiciário, Legislativo e Executivo precisam buscar o equilíbrio fiscal e que "não será apenas um ministro" que trará o resultado.

No programa, Haddad afirmou ainda que está em tratativas para rever "em forma e conteúdo" a medida provisória que reonera a folha de pagamento de 17 setores de economia com mão de obra intensiva. A MP foi editada em 29 de dezembro e contrariou decisões anteriores tomadas pelo Congresso. “Nós temos feito negociação de forma e forma e conteúdo, tanto com a Câmara quanto com o Senado”, pontuou o ministro.

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