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Homem vira réu após saliva em lata de cerveja o vincular a mega-assalto na agência da Caixa

O crime ocorreu em dezembro de 2017, onde foram roubadas joias penhoradas, dinheiro, armas e munições

Por Da Redação
Ás

Homem vira réu após saliva em lata de cerveja o vincular a mega-assalto na agência da Caixa

Foto: Reprodução/G1

Um homem de 50 anos virou réu no processo que investiga o mega-assalto à agência central da Caixa Econômica Federal em Santos, no litoral de São Paulo, que ocorreu em dezembro de 2017. Foram roubadas joias penhoradas, dinheiro, armas e munições. O acusado foi identificado por meio de um exame de DNA da saliva encontrada em uma lata de cerveja achada na agência após o crime. O pedido do Ministério Público Federal (MPF) foi aceito pela 5ª Vara Federal de Santos.

Na solicitação, o MPF aponta que o suspeito infringiu o Artigo 157 do Código Penal, que dispõe sobre "subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência", com pena de reclusão e multa.

Ainda segundo o Ministério Público, o suspeito infringiu o Artigo 2°, que alinha "promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa", também sob pena de reclusão e multa.

A denúncia, apresentada pelo procurador Roberto Farah Torres, mostra que, após o crime, materiais deixados no local, como ferramentas, bolsas de viagem e pacotes de dinheiro foram recolhidos. Diante disso, foi identificado o perfil genético completo de um homem na saliva achada em uma lata de cerveja, com base nos dados inseridos no Banco Federal de Perfis Genéticos (BFPG).

De acordo com o documento, a análise da amostra da lata de cerveja era semelhante ao perfil identificado em outra amostra recolhida em uma tentativa de roubo em 2019. O laudo revelou que a hipótese de os perfis genéticos serem do mesmo indivíduo é "extremamente forte", no caso, do suspeito de 50 anos apontado no pedido, que virou réu do processo.

O pedido do MPF ainda pontua que outros dados genéticos recolhidos no crime de 2019 também foram cruzados com materiais coletados no mega-assalto à agência central da Caixa Econômica em Santos. Até o momento, a única semelhança notada foi do material genético do réu.

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