Horário de verão: ONS afirma que economia pode chegar a R$ 400 milhões em cinco meses
Além disso, redução da demanda máxima de energia elétrica seria de até 2,9%
Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr
Uma nota técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indica que a adoção do horário de verão pode reduzir a demanda máxima de energia elétrica em até 2,9%, resultando em uma economia de cerca de R$ 400 milhões na operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) entre outubro e fevereiro.
O estudo destaca ainda que a alteração no horário durante o verão pode levar a uma “redução nos custos de combustível termoelétrico” de R$ 356 milhões no pior cenário hidrológico e de R$ 244 milhões no melhor cenário hidrológico.
Além disso, resultaria em maior eficiência do SIN no atendimento aos horários de maior consumo, em especial entre 18h e 20h.
“É nesse período que o sistema precisa lidar com os desafios da saída da geração solar centralizada e da micro e minigeração distribuída e do aumento da demanda por energia”, diz a nota técnica ao explicar que dados históricos mostram que o impacto positivo é especialmente percebido nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, além do SIN.
“A prática se demonstra eficaz em amenizar o crescimento da carga entre as 18hs e 19hs, horários críticos do sistema. No entanto, após as 20hs, o crescimento é retomado, alongando assim o processo de rampeamento”, complementou.
