• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Hospital Albert Einstein testa medicamento para artrite para evitar inflamação em pacientes com Covid
Brasil

Hospital Albert Einstein testa medicamento para artrite para evitar inflamação em pacientes com Covid

A previsão é de que os resultados sejam divulgados até março de 2021

Por Da Redação
Ás

Hospital Albert Einstein testa medicamento para artrite para evitar inflamação em pacientes com Covid

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

Para evitar que pacientes infectados pelo novo coronavírus tenham complicações em decorrência da tempestade de citocinas, uma reação do sistema imunológico que pode afetar o funcionamento de órgãos vitais, sendo capaz de levar a morte, o Hospital Israelita Albert Einstein realiza um estudo em pacientes de casos leves a moderados que estão internados com um medicamento para artrite reumatoide.  

"É um imunomodulador para evitar a tempestade de citocinas. Ele inibe uma das vias mais importantes da imunomodulação que são conhecidas nas doenças, como a jak", afirma Otávio Berwanger, diretor da Academic Research Organization (ARO) do Einstein.

Serão analisados 289 pacientes internados com sintomas como febre e pneumonia, mas que não necessitam de ventilação mecânica e nem internação nos leitos de UTI, que passaram a utilizar o medicamento Tofacitinibe, vendido pelo nome Xeljanz, da farmacêutica Pfizer. 

"Resolvemos usar alguma medicação mais sofisticada para modular o sistema imunológico e evitar a exacerbação. É uma droga que teve muito sucesso em artrite reumatoide e colite ulcerativa, já tem eficácia comprovada e tem a vantagem de ser uma droga via oral, que pode ser controlada", explica Berwanger. 

O diretor pontua que mesmo que os resultados conta a tempestade de citocinas se comprovem, o medicamento não deve ser tomado em casa sem prescrição médica. "É um medicamento para ambiente hospitalar, onde a pessoa pode ser monitorada. Ela não é indicada para covid-19 e, se aprovada, será necessário prescrição médica, porque tem contra indicações."

"É um estudo que a gente está motivado e tem muita esperança. Se a gente conseguir provar que consegue, vamos reduzir a mortalidade e a necessidade de suporte de oxigênio mais intenso para tratar as pessoas e fazer com que elas saiam bem e sem sequelas", afirma. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário