• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Humorista Cris Pereira, de A Praça É Nossa, é condenado por estupro de vulnerável

Humorista Cris Pereira, de A Praça É Nossa, é condenado por estupro de vulnerável

A defesa dele diz que vai recorrer e que a decisão "contrariou provas periciais"

Por FolhaPress
Às

Humorista Cris Pereira, de A Praça É Nossa, é condenado por estupro de vulnerável

Foto: Reprodução/SBT

O humorista Cris Pereira, do elenco de A Praça É Nossa (SBT), foi condenado a 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).

A decisão foi publicada na última quinta-feira (25). Cabe recurso. A defesa dele diz que vai recorrer e que a decisão "contrariou provas periciais".

Cristiano Pereira ficou conhecido pelo personagem Gaudêncio, um típico "bagual", homem rude do interior gaúcho. Ele também interpreta Jorge da Borracharia e Claudiovaldo no humorístico. O comediante tem 1,4 milhões de seguidores no Instagram e faz shows de stand-up pelo Brasil.

O caso está segredo de Justiça. A advogada da mãe da vítima, Aline Rubenich, afirmou em comunicado publicado em redes sociais que, "paralelamente ao processo criminal, o condenado buscou judicialmente imputar alienação parental à mãe da vítima."

"Esse expediente, infelizmente, é recorrente em casos de violência, onde mulheres e mães são perseguidas judicialmente. A decisão unânime escancara a gravidade de um caso emblemático de violência sexual já julgados no Estado e marca uma resposta contundente da Justiça contra crimes cometidos contra crianças e adolescentes", completou a advogada.

OUTRO LADO
O advogado de Cris Pereira, Edson Cunha, afirmou em comunicado publicado em rede social que seu cliente foi absolvido em primeira instância. "Todos os laudos periciais confirmaram a inexistência do fato. Irresignada, a ex-namorada contratou advogado particular para recorrer da sentença que absolveu e inocentou Cristiano", diz texto publicado pela defesa.

"No julgamento em segundo grau, contudo, houve decisão que contrariou as provas periciais produzidas em juízo, conferindo peso a atestados particulares apresentados pela assistência da acusação", diz trecho.

"Mantemos plena confiança no reconhecimento do equívoco de julgamento no TJRS, visto que nenhuma das provas efetivamente produzidas sob o crivo do contraditório e da ampla defesa e analisadas na sentença absolutória de primeiro grau foi devidamente apreciada no julgamento de segunda instância. Temos plena convicção da inocência de Cristiano Pereira, e confiamos no Poder Judiciário", afirmou o advogado.

Procurado pela reportagem, o SBT afirmou, via assessoria de imprensa, que "não foi notificado e nem informado a respeito dessa possível ação".

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário