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Ibama afirma que fabricante de papel trouxe ilegalmente lixo dos EUA para Brasil

Empresa, com sede em Goiás, foi multada em R$ 44 milhões

Por Da Redação
Ás

Ibama afirma que fabricante de papel trouxe ilegalmente lixo dos EUA para Brasil

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que a empresa Jaepel Papéis, com sede em Goiás, importou ilegalmente papelão misturado a lixo doméstico dos Estados Unidos. No dia 26 de julho de 2021, às 15h30, uma mensagem chegou ao sistema de comunicação interna da sede do órgão, em São Paulo, para alertar sobre a situação. 

"Algumas fábricas de papel estão importando resíduos provenientes da coleta seletiva de origem residencial. Essa importação é proibida", diz trecho da mensagem. Segundo Ibama, o comunicado se referia a uma série de remessas destinadas à Jaepel Papéis e incluía fotos de papelão moldado misturado com máscaras e luvas usadas. Além disso, outros diversos utensílios domésticos também foram localizados. "A julgar pelo quadro, o lixo parece ter vindo dos EUA", concluiu a nota. 

Ainda segundo o Ibama, 63 contêineres partiram de três portos da costa leste dos EUA. Depois de deixarem as cidades de Boston, Charleston e Baltimore, alguns pararam no Panamá ou na Jamaica antes de chegar ao destino final, em Santos, cerca de um mês depois. Outros 10 contêineres saíram do porto de Cortes em Honduras e 10 do porto de Caucedo na República Dominicana, todos chegando ao Brasil via Cartagena, Colômbia.

Uma vez no Brasil, os contêineres foram abertos para inspeção. No interior, agentes do Ibama e da Receita Federal encontraram diversos tipos de plásticos e materiais potencialmente perigosos. Com isso, a empresa Jaepel Papéis foi multada em R$ 44 milhões pelo Ibama, mas recorreu da decisão. 

A multa ainda não foi paga porque a Jaepel tem direito a uma "conciliação", instrumento criado no Ibama no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (2019) como uma espécie de negociação antes do pagamento da multa. Agora, o Ibama aguarda decisão judicial. 
 

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