Ibama não localiza manchas de óleo na superfície do oceano
Nenhuma imagem foi capturada no trecho do sul da Bahia até a Venezuela pelos satélites analisados
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Foto: Reprodução
O resultado do monitoramento de imagens de satélite da costa brasileira, para investigar a origem das manchas de óleo no Nordeste não mostram indícios da substância na superfície marinha, o que reforça a teoria de que o óleo, que já contamina 166 localidades, não veio boiando pelo oceano até atingir as praias, mas que estava submerso, o que dificulta a localização da origem do vazamento.
E de acordo com informações divulgadas pelo G1, é possível concluir que a mancha de óleo não chegou à costa brasileira pela superfície do Oceano Atlântico. Em alguns dos dias analisados, nenhuma imagem foi capturada no trecho do sul da Bahia até a Venezuela pelos satélites analisados. Todavia, em nota, o Ibama confirmou apenas que "monitora as áreas atingidas utilizando imagens de satélite disponíveis e com sobrevoos" e que "não foram detectadas manchas de óleo visíveis."
O monitoramento do Ibama, que está sendo atualizado diariamente, analisa imagens de satélites brasileiros e também de equipamentos da Nasa e da Agência Especial Europeia (ESA, na sigla em inglês) feitas desde o dia 1º de agosto. O Ibama não divulgou ainda o resultado completo dessa análise.
Durante uma entrevista na segunda-feira (14), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reforçou a hipótese de que o óleo não pode ser visto por imagens aéreas.
“Não há grandes manchas sendo visualizadas nem pelo sistema de satélites, estrangeiros inclusive, e os voos com avião-radar do Ibama, aviões e helicópteros também da Aeronáutica", disse.