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IBGE: Bahia é o 4° estado com maior população com diagnóstico de autismo

Salvador lidera os municípios baianos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
IBGE: Bahia é o 4° estado com maior população com diagnóstico de autismo

Foto: Reprodução/UNICEF/ONU

A Bahia tinha a 4° maior população com diagnóstico de autismo no Brasil, totalizando cerca de 144 mil pessoas, segundo dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, divulgados nesta sexta-feira (23). Salvador lidera os 417 municípios baianos com 28.915 pessoas. 

Em Salvador, quinta capital mais populosa, também tinha o maior número de pessoas diagnosticadas, num ranking encabeçado por São Paulo/SP (157.376, ou 1,4% da população em geral), Rio de Janeiro/RJ (88.164, 1,4%) e Fortaleza/CE (43.615, 1,8%). 

Abaixo de Salvador, outros dois municípios mais populosos da Bahia, embora liderasse também em números absolutos de pessoas diagnosticadas com autismo, tinham proporções mais baixas: Feira de Santana (6.555 pessoas diagnosticadas, ou 1,1% da população) e Vitória da Conquista (3.686 ou 1,0%). 

Já se tratando de participação o das pessoas com autismo no total da população, Salvador ficava com o 2º menor percentual (1,2%), empatada com Campo Grande/MS, Boa Vista/RR, Goiânia/GO e Brasília/DF e acima apenas de Palmas/TO (1,1% ou 3.394).

Além disso, no Censo de 2022, o diagnóstico era maior entre homens, representando 6 em cada 10 pessoas diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), ou seja, cerca de 59,4% da população, ou 86.126, em número absolutos. As mulheres baianas representaram uma proporção de apenas 0,8%, ou 58.802, em número absolutos. 

Cerca de 3 em cada 10 são crianças ou adolescentes diagnosticadas com TEA de até 3 a 14 anos de idade. Em Salvador, elas representam 35,3% das pessoas com diagnóstico de autismo (10.199 em números absolutos) proporção que era pouco mais do que o dobro da registrada para esse grupo etário no total de habitantes da capital (16,7%).  

Os diagnósticos também são maiores entre as que se declararam amarelas (1,4%) e menor entre as pretas e pardas (1,0%). Na Bahia, como essa população é muito pequena no estado, a proporção representava apenas 215 moradores. Em Salvador as amarelas também representam a maior porcentagem, embora fossem muito menos numerosas (1,6% ou 84 eram diagnosticadas). 

Em seguida, vinham as indígenas (1,3% ou 377); depois as pardas (1,2% ou 14.678, as mais numerosas) e as brancas (1,2% ou 4.850); e as pretas tinham as menores proporções (1,1%, representando 9.265 pessoas).   

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