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IBGE: Censo registra 136 milhões de pessoas, mais de 60% da população do Brasil

Destas, 31,69% estão na região Nordeste, 38,45% no Sudeste e 13,99% no Sul

Por Da Redação
Ás

IBGE: Censo registra 136 milhões de pessoas, mais de 60% da população do Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

De acordo com o 3º balanço da coleta do Censo Demográfico 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta semana, desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 31 de outubro, foram recenseadas 136.022.192 pessoas, em 47.740.071 domicílios no país. 

Destas, 31,69% estavam na região Nordeste, 38,45% no Sudeste, 13,99% no Sul, 8,88% no Norte e 6,99% no Centro-Oeste. Até o momento, 48,3% da população recenseada eram homens e 51,7% eram mulheres. Esse total corresponde a 63,77% da população estimada do país. “Fizemos a prorrogação da operação e, até o momento, o cronograma segue mantido”, declarou o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.

O balanço aponta que o Estado mais adiantado, ou seja, com maior proporção de pessoas recenseadas em relação à população estimada, é o Piauí (86,08%), seguido por Sergipe (83,19%) e Rio Grande do Norte (80,48%). Os menos adiantados são Mato Grosso (42,72%), Amapá (51,47%) e Acre (54,07%).

Considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 356.929 estão sendo trabalhados (78,9% do total). O Estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é o Sergipe (95,21%), seguido por Piauí (94,73%) e Rio Grande do Norte (94,36%). 

Já Mato Grosso (53,18%), Roraima (66,10%) e Acre (66,47%) têm menor percentual de setores trabalhados. Além disso, 1.230.778 de indígenas e 1.009.778 quilombolas já foram recenseados.

Recusa em condomínios

Segundo o IBGE, cerca de 2,33% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que se espera ser reduzido até o final da operação, depois de aplicados todos os protocolos de insistência. 

Alguns locais estão apresentando uma alta taxa de recusa, como São Paulo, por exemplo, que está em 4,03%. Segundo Duarte, isso tem sido observado principalmente nos condomínios.

Quando o síndico se recusar expressamente a dar acesso ao recenseador, o IBGE irá entrar com uma ordem de acesso ao condomínio. Se não for cumprida, a Unidade Estadual chamará a polícia para garantir o acesso”, informou. “Seguimos com o trabalho de sensibilização, mas é uma atitude que, se necessário, iremos tomar para garantir o cumprimento da lei”. 

Em relação ao tipo de questionário, 88,4% dos domicílios (42.595.922) responderam ao questionário básico e 11,6% (5.560.298) ao ampliado, percentual consistente com a amostra definida pelo Instituto. O tempo mediano de preenchimento tem sido de 5 minutos para o questionário básico e de 15 minutos para o questionário ampliado. 

A maior parte dos questionários (99,4%) foi respondida de forma presencial, sendo que 124.241 domicílios optaram por responder pela internet e 144.203 pelo telefone.

Contratações

O Instituto está enfrentando dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais. Em todo o país, o IBGE conta com 90.552 recenseadores em ação, 49,5% do total de vagas disponíveis. 

O Estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 37,1% do número de vagas. Já o Piauí está com 64% dos postos ocupados. 
 

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