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IBGE: Produção florestal baiana cresce 33,5% entre 2023 e 2024 e registra maior valor nos últimos 30 anos

O estado ainda assumiu a liderança nacional em relação a alguns produtos não madeireiros da extração vegetal.

Por Da Redação
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IBGE: Produção florestal baiana cresce 33,5% entre 2023 e 2024 e registra maior valor nos últimos 30 anos

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A produção primária florestal baiana, que soma a silvicultura e a extração vegetal,  registrou o maior valor para atividade nos últimos 30 anos, alcançando R$2,249 bilhões em 2024, um aumento de 33,5% em comparação com 2023, quando foi registrado R$1,684 bilhão. As informações são da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2024 do IBGE, e são sem descontar o fator preço. 

No caso da silvicultura, que é a plantação de florestas para fins comerciais,  o aumento registrado foi de 36,5%, chegando a R$2,089 bilhões. A madeira em tora foi o produto que mais registrou crescimento tanto no volume como no valor com  6,8 %, cerca de 14,9 milhões de m³, e 41,6%,  cerca de R$ 1,9 bilhão, respectivamente. 

O carvão vegetal, por sua vez, registrou um aumento de 4,2% no volume com 150,2 mil toneladas, além de crescimento de 17,4% em valores gerados, totalizando 150, 2 milhões.

Contudo, a lenha  teve um queda de 31,7% na sua produção e de 19,5% em relação aos valores gerados. O produto registrou em 2024 a produção de  960,4 mil m³, gerando R$ 67 milhões, na primeira queda após 4 anos seguidos de aumento.  

Porém, a área destinada à silvicultura no estado caiu 2,8% chegando a 544.862 hectares. É o quinto ano consecutivo que a queda é registrada. 

Já em relação aos produtos madeireiros extraídos da natureza (de matas nativas), tanto o carvão quanto a lenha voltarão a crescer, com aumentos no volumes em   3,2% (totalizando 49.826 toneladas) e 3,7% (1,412 milhão de m³), respectivamente. O valor gerado pelo primeiro produto foi de R$ 48,3 milhões, um crescimento de 6,1% ;  enquanto o segundo foi de R$ 58 milhões, um aumento de 5,5%. 

Além disso, a Bahia teve um aumento em seis dos 12 produtos não madeireiros da extração vegetal, assumindo a liderança nacional com a extração de umbu (5.831 toneladas), castanha-de-caju ( 609 toneladas), licuri (1.039 toneladas) e urucum (20 toneladas). 

Com esses números a Bahia se manteve na 8ª posição entre no valor de produção florestal, correspondendo a 5,1% do total do país. 

O Brasil também registrou aumento no valor gerado pela produção primária florestal  e com o recorde de R$44,3 bilhões em 2024, um aumento de 16,7% em comparação com o ano anterior. As causas do crescimento foram de 17,4% na silvicultura e 13%  na extração, gerando R$37,2 bilhões e R$7,0 bilhões  respectivamente.

Do total da produção, o estado de Minas Gerais liderou com R$ 8,6 bilhão s (19,4% do total), seguido por Paraná (R$ 6,9 bilhões ou 15,6%) e São Paulo (R$ 5,7 bilhões ou 12,9%).  

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