IBGE tenta alternativas para reduzir taxa de recusa a recenseadores
São Paulo é o estado com maior registro de resistência, com percentual de 4,49%
Foto: Divulgação/Agência IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atua para reduzir a taxa de recusa ao Censo Demográfico 2022 para poder apresentar os resultados em abril deste ano. Após seis meses colhendo dados, a taxa média de recusa é de 2,43%. São Paulo é o estado que lidera o ranking, com percentual de recusa de 4,49%, o que equivale a cerca de 720 mil domicílios em que os moradores se recusaram a responder os questionamentos do IBGE.
Na sequência, aparece Mato Grosso, com recursa de 3,38%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 3,21%. Já os estados com menor taxa de recusa são os estados do Rio Grande do Norte e Piauí, com 1,04% ambos, seguido pelo Amazonas, com 1,02%, e a Paraíba, com 0,98%.
Até o 31 de janeiro foram recenseados 185. 827.709 pessoas em 65.657.740 domicílios. Isso representa cerca de 89,45% da população total do Brasil, de acordo com o resultado prévio do principal levantamento estatístico do país. A expectativa inicial era de que o Censo fosse divulgado em outubro do ano passado. O novo planejamento prevê, nos próximo dois meses, fazer o processo de revisão, controle de qualidade e apuração dos dados.