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Importação de criptoativos no Brasil bate novo recorde, com US$ 18,2 bi em 2024

O resultado líquido do ano, a diferença entre importação e exportação, foi a saída de US$ 16,7 bilhões

Por FolhaPress
Ás

Importação de criptoativos no Brasil bate novo recorde, com US$ 18,2 bi em 2024

Foto: Pexels | Pixabay

A importação de criptoativos ativos virtuais que incluem criptomoedas como o bitcoin bateu um novo recorde no Brasil ao somar US$ 18,2 bilhões em 2024.

Segundo dados do Banco Central divulgados na sexta-feira (24), houve um salto com relação ao ano anterior, quando foram importados US$ 12,3 bilhões.

A importação dos criptoativos reflete o fluxo desses ativos digitais entre um não residente (vendedor) para um residente (comprador) no Brasil.

O resultado líquido do ano, a diferença entre importação e exportação, foi a saída de US$ 16,7 bilhões, ou seja, a importação superou em US$ 16,7 bilhões o volume de exportações de criptoativos: de US$ 1,5 bilhão em 2024.

Essa diferença no fluxo transacional pode ser explicada em parte pelo alto custo de eletricidade no Brasil, o que inibe a mineração de criptomoedas. Um estudo do BC divulgado no ano passado mostrou que, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional), 80% da mineração mundial de bitcoin tem sido realizada em apenas quatro países China, Geórgia, Suécia e EUA.

Segundo Renato Baldini, chefe-adjunto do departamento de Estatísticas do BC, a tendência continua sendo de expansão do setor no país neste ano.

"É um mercado novo, em franco crescimento, a gente tem visto taxas de expansão bem significativas nos últimos anos. Não parece haver sinal de estabilização, é razoável que continue havendo crescimento nos próximos períodos", afirmou.

A regulamentação de ativos virtuais estava na lista de prioridades da área de regulação do BC em 2024. No ano passado, foram abertas três consultas públicas sobre o tema com o objetivo de trazer maior segurança aos investidores do setor.
 

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