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Imprensa internacional noticia reforma ministerial do governo Jair Bolsonaro

Notícias destacam as mudanças 'em plena pandemia'

Por Da Redação
Ás

Imprensa internacional noticia reforma ministerial do governo Jair Bolsonaro

Foto: Marcos Corrêa/PR

A reforma ministerial do governo Jair Bolsonaro (sem partido) realizada na última segunda-feira (29), com as saídas de Ernesto Araújo do Ministério das Relações Exteriores e de Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa, foi noticiada na mídia internacional. A maioria dos noticiários destacam que as mudanças ocorreram "em plena pandemia" da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. 

Veja abaixo a repercussão internacionalmente:

Bloomberg (Estados Unidos)

A notícia sobre a mudança ministerial de Bolsonaro é a terceira mais lida do site da Bloomberg na manhã desta terça-feira (30). A reportagem diz que o presidente brasileiro "anunciou mudanças radicais no gabinete em meio à crescente pressão da pandemia que assola o Brasil". "Bolsonaro, um direitista idiossincrático que assumiu o cargo há pouco mais de dois anos em um triunfo trumpiano, teve que aceitar membros do establishment centrista que ele uma vez desprezou enquanto tenta manter suas bases militares e ideológicas", afirma a reportagem.

BBC (Reino Unido)

A rede britânica BBC destaca que a troca ministerial "é a maior remodelação desde que Bolsonaro chegou ao poder, há dois anos" e que as substituições foram feitas "enquanto sua popularidade despenca por causa do tratamento da pandemia". A reportagem lembra que "o serviço de saúde do Brasil está à beira de um colapso enquanto o país luta contra uma segunda onda mortal" e chama Bolsonaro de "presidente de extrema-direita".

CNN (Estados Unidos)

A CNN diz que a troca ministerial "parece destinada a garantir maior lealdade em meio à crise da Covid-19 no país" e destaca que o novo ministro da Justiça, delegado Anderson Torres, é amigo da família Bolsonaro.

'Le Monde' (França)

O jornal francês afirma no título que "Bolsonaro surpreende ao reformar seu governo" e que, das seis mudanças, "apenas a saída do chefe da diplomacia brasileira, Ernesto Araújo, era esperada". 

"O ex-chanceler, um trumpista de coração, antichinês, adepto de teorias da conspiração e negacionista, representava a ala mais obscurantista do poder bolsonarista", destaca a reportagem.

'El País' (Espanha)
O jornal espanhol diz que "a demissão de dois ministros abre, em plena pandemia, a maior crise do governo Bolsonaro".

Al Jazeera (Oriente Médio)
O canal de TV do Oriente Médio destaca que Bolsonaro reorganizou seu gabinete "sob pressão da crise da Covid-19" e o presidente brasileiro "está enfrentando críticas generalizadas à medida que aumentam as mortes e infecções pelo coronavírus".

'Clarín' (Argentina)

O jornal diz que Bolsonaro está "acuado pelo descontrole do coronavírus" e que o presidente brasileiro buscou "dar uma demonstração de autoridade com uma forte mudança em seu gabinete".

Público (Portugal)

O jornal português destaca que Ernesto Araújo era acusado de obstruir o acesso às vacinas contra a Covid-19 e de prejudicar a diplomacia brasileira. Destaca também que a Secretaria de Governo da Presidência da República será ocupada pela deputada federal Flávia Arruda (PL), partido do "Centrão que sustenta a base aliada do chefe de Estado no Congresso".

La Nación (Argentina)

O jornal argentino destaca que "no pior da pandemia, o presidente realiza a maior reforma de gabinete desde que chegou ao poder" e que Bolsonaro "pretende alinhar as Forças Armadas e os partidos do 'Centrão' aliados no Congresso".

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