Inca incentiva que pessoas deixem de fumar para evitar danos pela covid-19
Taxa de tabagismo apresentou queda entre 2006 e 2018
Foto: shutterstock/Reprodução
Diante do conjunto de sintomas de covid-19 e a sobrecarga da rede de saúde no país, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) alerta os fumantes sobre a importância de deixar o hábito no atual cenário. Em nota, a entidade destacou que o tabagismo provoca inflamações e prejudica o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções pelo novo coronavírus, bactérias e fungos.
O Inca também notou que os fumantes possuem mais tendência a desenvolver sintomas graves de covid-19, devido a suscetibilidade causada pelas substâncias nocivas do cigarro. De acordo com o instituo, os fumantes convivem, geralmente, com a capacidade pulmonar já reduzida. Com isso, estão mais suscetíveis a infecções como sinusite, traqueobronquite, pneumonia e tuberculose.
A taxa de tabagismo no Brasil caiu 40% entre 2006 e 2018, de acordo com dados do relatório do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Ainda de acordo a entidade, 6,9% das mulheres declararam ainda manter o hábito de fumar em 2018, já os homens chegam a 12,1%.
Outro aspecto relevante são os danos do fumo passivo. Todo ano, o tabagismo passivo causa aproximadamente 880 mil mortes em todo mundo, onde cerca de 58 mil são de crianças de 0 a 14 anos.