Saúde

Incidência da dengue no país aumenta 600%, em um ano

A Bahia (58.956) faz parte de um dos destaques negativos no balanço

Por Da Redação
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 Incidência da dengue no país aumenta 600%, em um ano

Foto: Divulgação/Fiocruz

Nesta quarta-feira (11), o Ministério da Saúde informou que, de 30 de dezembro a 24 de agosto, foram registrados 1.439.471 casos de dengue em todo o país. Com isso, a média é 6.074 casos por dia e representa um aumento de 599,5%, na comparação com 2018. No ano passado, o período somou 205.791 notificações.

Até o momento, Minas Gerais é o estado com o maior número de ocorrências, com um total de 471.165. Um ano antes, os municípios mineiros registravam 23.290 casos.

Em seguida, São Paulo (437.047) aparece em segundo lugar, sendo, ainda, a unidade federativa em que a incidência da doença mais cresceu (3.712%), no intervalo de análise. Em 2018, foram reportados 11.465 casos.

A Bahia (58.956) faz parte de um dos destaques negativos no balanço. Quando o critério é a variação por região do país, o quadro mais crítico se encontra no Sul (3.224,9%), que contrasta com o do Centro-Oeste (131,8%). Além disso, nota-se que apenas dois estados apresentaram queda na prevalência da dengue: Amazonas, que diminuiu o total de 1.962 para 1.384 (-29,5%), e Amapá, onde houve redução de 608 para 141 (-76,8%).

Atualmente, a taxa de incidência da dengue no país é 690,4 casos a cada 100 mil habitantes. Sendo que, no total, 591 pacientes com a doença morreram, neste ano, em decorrência de complicações do quadro de saúde.

O levantamento do ministério também reúne informações sobre a febre chikungunya. Ao todo, os estados já contabilizavam, até o final de agosto deste ano, 110.627 casos, contra 76.742 do mesmo período em 2018.

Até o encerramento do balanço, haviam sido confirmadas laboratorialmente 57 mortes provocadas pela chikungunya. 

O boletim epidemiológico também acompanha a situação do zika. Nesse caso, somente o Centro-Oeste apresentou queda nas transmissões (-35,4%).

De 2018 para 2019, o total de casos de zika saltou de 6.669 para 9.813, gerando uma diferença de 47,1% e alterando a taxa de incidência de 3,2 para 4,7 ocorrências a cada 100 mil habitantes. 

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