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Economia

Inflação alta leva renda do brasileiro à patamar de dez anos atrás, aponta Pnad

Dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Por Da Redação
Ás

Inflação alta leva renda do brasileiro à patamar de dez anos atrás, aponta Pnad

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Diante da inflação acumulada em 11,3% nos últimos 12 meses, o brasileiro verifica sua renda real chegando a R$ 2.548, menor valor para um primeiro trimestre do ano desde 2012. Os dados, que fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de março, foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), André Braz, a inflação vem consumindo o salário dos trabalhadores e a alimentação é um dos principais desafios.

“A previsão da inflação para o ano é que termine em 7,7% e da alimentação em 13%. Para o trabalhador de baixa renda, de até dois salários mínimos e meio, o avanço do preço dos alimentos é o que mais onera o orçamento”, pontuou.

Como informou o IBGE, o rendimento real habitual entre janeiro e março deste ano apresentou uma elevação de 1,5% em relação ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2021). No entanto, recuou 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre dez categorias usadas para dividir os trabalhadores por atividades, apenas duas verificaram avanço na renda real entre o primeiro trimestre deste 2022 e o de 2021: agricultura (+1,8%) e construção, que registrou um aumento médio de R$ 113 (5,8%), conforme o IBGE.

Durante o período, outras sete apresentaram redução: comércio e reparação de veículos (-2,8%); transporte, armazenamento e correio (-0,7%); alojamento e alimentação (-5,2%); informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-4,6%); outros serviços (-3,4%) e serviços domésticos (-0,6%).

As principais quedas em um ano foram registradas na indústria (-7,3%), com uma redução de R$ 198 no rendimento médio, e no grupo da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais, com uma diminuição de 15,7%, cerca de R$ 671.

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