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Inflação da Região Metropolitana de Salvador apresenta desaceleração e fica em 0,58% no mês de maio

Índice ficou um pouco abaixo do registrado em abril, mas foi maior do que o do Brasil como um todo

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Inflação da Região Metropolitana de Salvador apresenta desaceleração e fica em 0,58% no mês de maio

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio ficou em 0,58% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Utilizado para medir oficialmente a inflação do período, o dado foi divulgado, na manhã desta terça-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao mês de abril, quando foi registrado 0,63%, o indicador apresentou uma desaceleração. Apesar disso, o índice ficou acima do registrado no Brasil como um todo (0,46%), sendo o 5º mais alto entre os 16 locais pesquisados pelo IBGE. A RMS ficou abaixo somente da RM Porto Alegre/RS (0,87%), de São Luís/MA (0,63%), da RM Belo Horizonte/MG (0,63%) e de Aracaju/SE (0,60%).

Com o resultado, o IPCA da Região Metropolitana de Salvador acumula uma alta de 2,49% nos primeiros cinco meses de 2024, seguindo acima do índice nacional (2,27%) e sendo o 5º mais elevado entre os locais pesquisados.

Já quando levado em consideração os últimos 12 meses, a inflação da RMS acumula alta de 3,73% e, mesmo com a aceleração, ela segue menor do que a verificada no mesmo período do ano passado, quando estava em 4,12%.

Altas e baixas

O maior aumento e a principal influência para cima no índice geral deste mês vieram do setor de habitação (1,31%), que registrou seu quarto avanço médio consecutivo nos preços. Este setor foi principalmente impulsionado pelo aumento nos preços da energia elétrica residencial (3,67%), que foi o item que mais pressionou a inflação na região metropolitana. O aumento do preço do gás de botijão (0,71%) também contribuiu significativamente para esse resultado.

O grupo alimentação e bebidas (0,58%) teve a segunda maior influência na alta geral de preços na RMS. O sexto aumento consecutivo dos preços dos alimentos foi puxado pela alta dos tubérculos, raízes e legumes (11,52%, em especial da batata-inglesa (30,98%), item que mais aumentou no mês, da cebola (8,52%) e do tomate (7,70%).

Em contrapartida, os cereais, leguminosas e oleaginosas (-3,18%), juntamente com as frutas (-1,48%), experimentaram significativas quedas de preço, destacando-se a banana-prata (-12,70%) como a principal contribuinte para a deflação observada na região metropolitana em maio. Esta queda exerceu a maior influência na contenção do aumento geral dos preços na região.

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