Inquérito contra Renan Calheiros e Jucá por propinas da Odebrecht é estendido por mais 60 dias pelo STF
Período será necessário para cumprimento das deligências pela PF
Foto: Fábio Pozzebom Rodrigues/STF
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 60 dias o inquérito que apura o suposto pagamento de propinas no valor de R$ 50 milhões da Odebrecht aos senadores Renan Calheiros e Romero Jucá. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), para que a Polícia Federal cumpra as "deligências necessárias" ao térmimo das investigações.
Além de pedir a dilatação de prazo de tramitação do inquérito junto ao STF, o Ministério Público Federal pediu que as apurações envolvendo o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fossem enviadas ao juízo da 14ª Vara Federal de Natal, em razão de conexão com as investigações da Operação Manus.
A solicitação, no entanto, não foi acatada por Fachin, que deixou para analisar o pedido após o cumprimento das diligências pendentes da PF. “Muito embora não se depreenda prejudicialidade na cisão parcial ora almejada às diligências indispensáveis para o término das apurações, entendo que o pleito deve ser analisado após o retorno dos autos da Polícia Federal”, justificou.