Investigação a assessor baiano não tem nenhuma ligação a Mandetta
Jose Carlos Aleluia estaria no alvo da Abin e PF por outros motivos
Foto: Agência Câmara
Nesta quinta-feira (17), a Revista Veja publicou uma nota afirmando que o baiano José Carlos Aleluia, que ocupava o cargo de assessor especial do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, estava sendo investigado pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no ministério da Saúde.
Esta informação, que foi publicada há um mês na coluna Notas do Carvalho - (veja aqui) que um assessor baiano estava sendo investigado em um dos Ministério da República - foi requentada pela revista de forma equivocada.
Segundo as mesmas fontes do ministério que passaram a nota para o Carvalho, o motivo da investigação nada tem a ver com “procura por motivos para demitir Aleluia ou outros assessores citados na matéria da revista”, uma vez que não é razoável que se necessite de “algum motivo” ou se ocupe a Abin somente para demitir um simples assessor, ainda mais um com histórico, conforme referências em delação da Odebrecht, pela suspeita de ter recebido caixa dois.
O fato real é que, conforme o Farol publicou, o ex-deputado federal baiano José Carlos Aleluia, está sendo monitorado há alguns meses porque seria o responsável por conduzir as tratativas da pasta da saúde vindas do ministério junto a estados e municípios e estas tratativas seriam suspeitas de negociações com caixa dois, comissionamentos indevidos e possíveis contratos fantasmas. Estes seriam os reais motivos da investigação que foi deflagrada, porque, ainda conforme as fontes, não se pode aceitar que assessores que ocupam cargos de confiança tenham este tipo de suspeitas sobre si.
Diante da troca de ministros, as fontes afirmam que o ex-deputado baiano deve ter sua exoneração publicada em breve. Segundo a avaliação deles, a intenção da revista Veja ao publicar nota com teor diferente do real, foi tão somente tentar desestabilizar o governo.