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Investigação identifica três PMs envolvidos em tortura a suspeitos de furto de picanha no RS

Confirmação veio após depoimento de um dos seguranças à polícia

Por Da Redação
Ás

Investigação identifica três PMs envolvidos em tortura a suspeitos de furto de picanha no RS

Foto: Reprodução

A Polícia Civil identificou, nesta terça-feira (6), três policiais militares envolvidos na tortura de dois suspeitos de furtar pacotes de picanha de um supermercado em Canoas, no Rio Grande do Sul. Os nomes deles não foram divulgados. 

A confirmação de que os torturadores eram PMs veio após dois seguranças se apresentaram à polícia para depoimento nesta manhã. O envolvimento de policiais era investigado desde o início do caso. 

Com isso, todas as pessoas que aparecem nas imagens de câmeras de segurança que flagraram as agressões foram identificadas. São cinco seguranças da empresa de vigilância patrimonial Glock, entre eles, três policiais militares que trabalhavam como seguranças do local, e dois funcionários do supermercado, o gerente Adriano Dias e o subgerente Jairo da Veiga.

Após a divulgação das imagens, a Corregedoria da Brigada Militar abriu uma investigação para apurar o envolvimento de PMs.

Relembre o caso

O caso aconteceu no dia 12 de outubro em um supermercado da rede Unisuper, onde duas pessoas foram torturadas após terem furtado dois pacotes de picanha, com custo médio de R$ 100 cada.  Após o flagrante, a dupla passou por uma sessão de tortura, sendo agredida por 45 minutos.

As vítimas foram dois homens, de 32 e 47 anos, sendo um negro e o outro branco. Durante o espancamento, os policiais teriam pedindo a ficha criminal das vítimas e receberam a informação falsa de que o homem negro teria envolvimento em um estupro. 

Após a informação, ele passou a ser o alvo das agressões, teve ferimentos graves e chegou a ficar em coma induzido após ter sido hospitalizado. Mas, de acordo com o delegado responsável pelo caso, Robertho Peternelli, o homem nunca teve passagem por estupro.

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