Investigações policiais declaram que Deolane e Apae movimentaram milhões do jogo do bicho
Investigação da Polícia Civil de Pernambuco identificou notas fiscais entre Apae Brasil e Deolane com movimentação de milhões de reais
Foto: Reprodução
Deolane Bezerra fez campanhas publicitárias para empresas investigadas pela Polícia Civil de Pernambuco, antes de ser presa junto com a mãe.
Deolane utilizava das redes sociais para realizar rifas, nas quais sorteava prêmios como maletas de dinheiro em espécie e carros de luxo, como um Porsche 911 Carrera S Cabriolet, avaliado em R$1 milhão. Além dela, Darwin Henrique da Silva, lavava dinheiro proveniente do jogo do bicho e de apostas ilegais.
Darwin é dono da Esportes da Sorte e segue preso desde o dia 5 de setembro. O homem também é dono da empresa "Edscap" que comercializava títulos de capitalização na modalidade "filantropia premiável", na qual o direito de resgate dos pagamentos, feito pela pessoa que adquire o título, é cedido para uma entidade beneficente. Esses valores eram recebidos pela Federação Nacional da Associação de Pais Amigos dos Expepcionais (Apae Brasil).
Uma Investigação oficial divulgada pelo portal Metrópoles, mostrou ainda que os valores totais dos resgates dos títulos de capitalização eram revertidos para a Apae Brasil, que mandava uma quantia para Deolane.