Investigada pela Operação Faroeste, desembargadora do TJBA é alvo de nova denúncia do MPF
STJ vai julgar suposto envolvimento de Maria do Socorro em esquema de fraude imobiliária
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BRASÍLIA - A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), enfrenta uma nova denúncia do Ministério Público Federal (MPF). Já sob investigação no âmbito da Operação Faroeste, ela agora é acusada de suposta participação em um grupo envolvido em esquema de fraude imobiliária na Bahia e no Piauí.
A denúncia será analisada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quarta-feira (20), às 14h. O processo está sob relatoria do ministro Og Fernandes, que também é responsável por julgar as ações relacionadas à Operação Faroeste.
Na ação, o MPF também denunciou o casal Adailton Maturino dos Santos (conhecido como falso cônsul da Guiné-Bissau) e Geciane Souza Maturino dos Santos, Amanda Santiago Andrade Sousa (ex-vocalista da Timbalada e filha da desembargadora do TJ-BA), Márcio Duarte Miranda (advogado e genro da desembargadora), Ricardo Augusto Tres, Sérgio Humberto de Quadros Sampaio (ex-juiz do TJ-BA) e Valdete Aparecida Stresser.
Todos são nomes investigados pela Operação Faroeste, que apura esquema de venda de decisões judiciais relacionado à grilagem de terras no oeste baiano. De acordo com o STJ, os réus apresentaram preliminarmente argumentos para a não prevenção do relator por falta de conexão com a ação penal 940, que trata da Faroeste, e solicitaram a rejeição da denúncia devido à ausência de provas.