Investigada por morte de empresário em pousada de luxo deixa SE e é transferida para BA
Maqueila Santos Bastos deixou a 2ª Delegacia Metropolitana (2ª DM), em Aracaju, na manhã desta terça-feira (5)
Foto: Reprodução
Maqueila Santos Bastos, amiga da esposa de Leandro Troesch, encontrado morto, em março, na pousada de luxo em Jaguaripe, baixo sul da Bahia, deixou a delegacia onde estava presa em Aracaju (SE), na manhã desta terça-feira (5) em direção à Bahia.
A mulher, que é suspeita de envolvimento no crime, possui uma extensa ficha policial por estelionato. Ela estava presa na 2ª Delegacia Metropolitana (2ª DM). Policiais Civis da Bahia se dirigiram até Aracaju, após autorização judicial para transferência de Maqueila. Ela ficará presa em Salvador.
A suspeita foi presa no dia 24 de março. No momento da prisão, em Aracaju, ela estava com um carro locado em Belo Horizonte que não foi devolvido.
Maqueila respondia em liberdade a processos por estelionato e conheceu Shirley da Silva Figueiredo, esposa de Leandro, durante a prisão em 2021. Após ser liberada pela Justiça, ela passou a trabalhar na pousada Paraíso Perdido, a qual o empresário era dono.
De acordo com o delegado Rafael Magalhães, responsável pelo caso, Leandro Troesch não aprovava a amizade entre Shirley e Maqueila. Ele cumpria prisão domiciliar na pousada pelo crime de sequestro e extorsão em 2001. Shirley da Silva Figueiredo também estava em prisão domiciliar, pelo mesmo crime.
Leandro foi encontrado morto em fevereiro, dentro de um dos quartos da pousada. A polícia também investiga Shirley da Silva Figueiredo, já que foi a única pessoa que estava próxima ao marido quando ele morreu. Ela teve prisão decretada no mesmo dia que Maqueila.
Durante as investigações, Shirley fugiu da pousada. Diante disso, ela passou a ser considerada foragida da Justiça. O advogado de defesa de Maqueila, Paulo Pires, nega participação dela na morte de Leandro.
Além da morte de Leandro, a polícia investiga se Maqueila teve participação na morte de Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, funcionário de Leandro. Ele é considerado pela polícia, testemunha chave para esclarecer as causas da morte do empresário.
