Economia

IPC-S avança a 0,80% em janeiro, após registrar 0,35% em dezembro, aponta FGV

Das oito classes de despesas que compõem o indicador, quatro aceleraram no período

Por Da Redação
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IPC-S avança a 0,80% em janeiro, após registrar 0,35% em dezembro, aponta FGV

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou 0,80% no fechamento de janeiro, depois de registrar altas de 0,62% na terceira quadrissemana do mês e 0,35% em dezembro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). 

Em 12 meses, o indicador acumula alta de 4,61%, ante 4,28% em dezembro e 4,42% na terceira quadrissemana do mês.

O resultado de janeiro superou as expectativas da pesquisa Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de 0,67% a 0,73%, com mediana de 0,69%.

Das oito classes de despesas que compõem o indicador, quatro aceleraram no período, com destaque para o avanço do grupo Educação, Leitura e Recreação (2,14% para 3,28%), puxado pela variação de cursos formais (4,75% para 7,45%).

Também houve acréscimo nos grupos Transportes (0,61% para 0,92%), Despesas Diversas (0,26% para 0,97%) e Habitação (0,11% para 0,26%), sob influência de licenciamento – IPVA (1,05% para 3,01%), serviços bancários (0,15% para 1,26%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,97% para 0,25%), respectivamente

Por outro lado, houve arrefecimento dos grupos Alimentação (0,63% para 0,48%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,42%), Vestuário (0,22% para -0,08%) e Comunicação (0,75% para 0,73%), sob influência dos itens hortaliças e legumes (1,94% para -0,27%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,07% para – 0,17%), roupas femininas (-0,33% para -0,66%) e tarifa de telefone móvel (0,15% para -0,40%), respectivamente.

De acordo com a FGV, as principais pressões de alta sobre o IPC-S de janeiro foram decorrentes do curso de  ensino fundamental (5,53% para 8,93%), curso de ensino superior (4,06% para 6,18%), licenciamento/IPVA, gasolina (0,82% para 1,12%) e plano e seguro de saúde, cuja taxa repetiu a de 1,12% da terceira quadrissemana.

Já a maior influência de baixa foi destacado pela cebola (-18,58% para -22,96%), aluguel residencial (-0,80% para -1,08%) e xampu, condicionador e creme (-4,03% para -3,56%), seguidos por tarifa de táxi (-1,20% para -4,78%) e frango em pedaços (-1,64% para -1,49%).

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