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Bahia

IPCA-15: RM Salvador registra queda na inflação em setembro e é o mais baixo do país, aponta IBGE

Deflação foi influenciada, principalmente, pelo grupo de alimentos

Por Da Redação
Ás

IPCA-15: RM Salvador registra queda na inflação em setembro e é o mais baixo do país, aponta IBGE

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou deflação e ficou em 0,03% na Região Metropolitana de Salvador (RMS), após ter tido aumento de preços em agosto (0,50%). De acordo com as informações divulgadas nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a RM da capital baiana foi a única, entre os 11 locais pesquisados, a ter queda na inflação em setembro.

Entre janeiro e setembro de deste ano, o IPCA-15 da RM Salvador, que funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, está em 3,48%, voltando a ficar abaixo do índice nacional (3,74%) e sendo o 3º menor dentre as 11 áreas pesquisadas, superior apenas ao do município de Goiânia/GO (2,42%) e da RM Rio de Janeiro/RJ (2,55%).

Nos 12 meses encerrados em setembro, o IPCA-15 da RMS acumula alta de 4,52%, também abaixo do indicador nacional (5,00%) e o segundo menor índice do país, atrás apenas da RM Rio de Janeiro/RJ (3,61%).

A deflação na RM Salvador foi resultado de queda nos preços médios de quatro os nove grupos de produtos e serviços do índice e a principal influência para o resultado veio do grupo alimentação e bebidas (1,11%), que apresentou deflação pelo terceiro mês consecutivo e registrou a sua maior queda de preços na RMS em 5 anos, desde setembro de 2018 (-1,39%).

O grupo foi influenciado, principalmente, pela queda de preços das carnes (3,95%), em especial, da costela (5,71%), e dos tubérculos, raízes e legumes (8,55%), como a cebola (16,60%), que foi o item com a maior queda de preços e que mais contribuiu para a deflação geral da região.

A segunda maior queda geral de preços e a segunda maior colaboração para a deflação geral da RMS em setembro vieram do grupo de artigos de residência (0,49%), influenciado pelos aparelhos eletroeletrônicos (1,62%), como o televisor (2,88%).

Por outro lado, os preços dos transportes (0,92%) foram os que mais subiram e que exerceram a maior pressão inflacionária em setembro na RMS, influenciado pelo ônibus intermunicipal (8,08%), item que mais puxou o IPCA-15 para cima na região, e pelos combustíveis (1,40%), como a gasolina (1,14%) e o óleo diesel (14,90%).

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